Que histórias podem ser contadas a partir dos encontros que acontecem em uma cidade? Existe amor no cinza das ruas? O que sobra de vida quando termina o horário de expediente? Que corpos são esses que se esbarram? O que acontece nas praças e não está nas pesquisas do IBGE? Esses são alguns dos questionamentos que motivaram a exposição “Encontros”, que aconteceu em Caxias do Sul, de 24 de junho a 24 de julho.
Mais do que oferecer respostas, a ideia é convidar o público a refletir sobre as histórias, memórias e sensações proporcionadas pelo espaço urbano. A mostra reuniu estações artísticas que compõem um mapa afetivo de Caxias do Sul, construído a partir de textos, imagens, objetos e conteúdos audiovisuais captados em diversos endereços, como a Estação Rodoviária, o Parque dos Macaquinhos e a Praça Dante Alighieri, além de ruas centrais e periféricas.
A identidade visual traz um grande mapa de Caxias do Sul, com dizeres e ilustrações em linhas vermelhas para costurar um itinerário urbano da cidade.
Grande parte da identidade foi desenvolvida manualmente, para lembrar o público das sensações do toque e da textura. Foram produzidos então desenhos em papel preto e, sobre as linhas, colado um fio de lã vermelho para construir ilustrações analógicas.
Para o fundo, foram amassadas e coladas impressões do mapa da cidade, a fim de desenvolver um painel onde os elementos seriam sobrepostos. Mais tarde, as produções foram fotografadas, trabalhadas digitalmente e desdobradas nos materiais gráficos da exposição.
Instalação e Produção Cultural: Darlan Gebing
Fotografia: Marcelo Pedroso
Audiovisual: Vinicius Guerra
Identidade visua e ilustrações: Vinícius Agliardi
Curadoria: Glaucis de Morais
Assessoria de comunicação: Ronaldo Bueno